Qual limite contratar no RC Obras e RCP Engenheiros?

Uma das tarefas mais difíceis ao contratar um seguro de Responsabilidade Civil para uma Obra (RC Obras e RC Profissional Engenheiros) e orientar o cliente sobre o limite adequado a ser contratado (LMG, LMI, IS).

Para exemplificar a complexidade vou colocar alguns exemplos reais de obras:

Essa é uma obra de condomínio residencial com 3 andares.
Você saberia indicar para o cliente qual limite ele deve contratar no RC Obras e no RC Profissional?

Essa aqui também é uma obra residencial com as mesmas características da anterior. Você acha que o limite das apólices de RC seria o mesmo?

Essa, no centro da cidade de Canela, também será um condomínio residencial com 3 andares. Você tem certeza sobre o limite ideal para os riscos de responsabilidade?

Essa foto é uma reforma/obra de um hotel da década de 70. Estão sendo investidos R$500 milhões para ser o primeiro hotel 6 estrelas da América Latina. Se você fosse o corretor dessa obra qual limite você indicaria nos seguros de RC Obras e RC Profissional?

Muitos diriam que as obras residenciais demandam os mesmos limites e que a do hotel precisaria de um limite bem maior. Isso porque a maioria das pessoas utilizam o valor da obra como referência para os riscos de responsabilidade e são coisas bem diferentes.

É justamente isso que você vai aprender na aula dessa terça-feira ao vivo. Explicarei o que você deve considerar no risco, quais perguntas fazer para o segurado e quais os limites contratar.

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Resultado do D&O no 1º semestre

O seguro D&O cresceu 47% no primeiro semestre. O volume de prêmio passou de meio bilhão de reais atingindo a marca de R$ 581,9 milhões.

Outro ponto positivo é a redução da sinistralidade. Aumentou o prêmio e o sinistro diminuiu. Esse é um ótimo indicador para uma carteira de seguros.

A respeito do ranking tivemos poucas mudanças. A Chubb ´permanece líder de mercado com 22% de market share (R$129,8 milhões).

A Tokio Marine saltou do 4º para o 2º lugar. Quadriplicou seu resultado (de R$30milhões no 1º semestre de 2020 para quase R$120milhões em 2021).

Na sequência Zurich caiu da 2º para a 3º posição, mas cresceu 21% em volume de prêmio passando dos R$100milhões..

AIG com R$80milhões em 4º lugar.

As 4 companhias representam 73% do total de mercado do seguro D&O. E as demais 18 dividem os 27% restantes do mercado.

Das 22 seguradoras apenas 3 tiveram redução na produção desse ramo: Fator perdeu 16% (de R$26 para R$22milhões); Axa XL com redução de R$3,6 milhões de prêmio e Safra que emitiu R$1,2milhão no 1º semestre de 2020 e agora R$995mil.

O cenário é positivo. É um produto rentável para as seguradoras. O mercado já conhece os riscos. A maioria das seguradoras sabe precificar, subscrever e entende quais são os tipos de sinistros que podem acontecer.

Para o corretor é uma excelente oportunidade de negócio. Além da comissão do próprio seguro D&O que é em média R$2mil é uma ótima forma de fidelizar e estreitar o relacionamento com os clientes.

O D&O blinda o relacionamento comercial com o segurado, fortalece a confiança na consultoria do corretor e o cliente reconhece que não se trata de mais um corretor de seguros e sim um gestor de riscos de responsabilidade.

O que significa E&O?

Você já ficou com cara de paisagem quando ouviu essa sigla? Fique tranquilo! É muito mais simples que você imagina.

E&O é a siglas em inglês (se pronuncia “ieinou”) para a expressão “errors and omissions”, ou erros e omissões em português. Algumas seguradoras nomeiam dessa forma seus produtos desse ramo, já outras utilizam o nome “RC Profissional” (seguro de responsabilidade civil profissional).

É um seguro para proteger os profissionais liberais (advogados, médicos, dentistas, contadores, corretores, engenheiros, arquitetos, veterinários, etc) e as empresas prestadoras de serviços (escritório de advocacia, contabilidade, corretora de seguros, clínicas, agências de viagens, laboratórios etc) quando causarem um dano a terceiros durante a prestação da atividade profissional.

Se o laboratório apresentar uma conclusão de exame errada, ou se o advogado prestar uma consultoria equivocada ou o corretor esquecer de endossar um item da frota que sinistra dias depois…os terceiros sofrerão um dano e reclamarão. Para que os segurados não percam seu patrimônio para indenizar ou se defender de uma acusação existe o seguro de responsabilidade civil profissional (E&O).

Como eu disse no começo desse artigo é bem mais simples que a maioria imagina quando houve somente a sigla em inglês 😉

Não contrate RC Profissional Veterinário sem essa cobertura

As seguradoras possuem coberturas e restrições que merecem sua atenção, pois algumas delas podem comprometer consideravelmente a proteção do seu cliente e deixá-lo descoberto no momento que ele mais precisa: no sinistro.

Para entender melhor assista a explicação no vídeo a seguir:

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Aprenda:

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Ranking Seguro Cyber – 1º Semestre

Recentemente a SUSEP divulgou os números consolidados de todos os ramos de seguros, dentre eles o de Riscos Cibernéticos (Cyber).

Comparando os números desse semestre com os de 2020 podemos observar que o mercado saltou de R$ 17 milhões para R$ 41 milhões. Como o volume de prêmio ainda é pequeno é normal esse percentual tão grande de crescimento.

O ranking das seguradoras se manteve praticamente o mesmo.

A AIG continua na liderança com R$ 18 milhões de prêmio emitido (mais que o dobro da segunda seguradora, Zurich R$ 7,5 milhões). Em 3º lugar a AXA XL com R$ 4 milhões.

Tokio ganhou bastante mercado. Estava apenas com R$ 122 mil no ano passado e nesse semestre atingiu R$ 3,6 milhões.

Chubb e Allianz passaram dos R$ 2 milhões de prêmio e na sequência aparecem Generali R$ 1,8 milhão, HDI R$ 355 mil, Sura R$ 45 mil e Newe R$ 1 mil.

São 10 seguradoras com o produto Cyber. Esse produto tem um enorme potencial de crescimento, no entanto os critérios de aceitação costumam ser rigorosos e a maioria das empresas não consegue atendê-los impossibilitando a contratação do seguro cibernético.

Não quero transformar as seguradoras em vilãs. Os critérios são rígidos porque o risco tem se apresentado cada vez mais alto e frequente. O ataque cibernético está deixando de ser um evento incerto e imprevisto.

Precisamos aguardar para saber se o risco cibernético poderá ser transferido para a seguradora, ou se essa parcela de transferência será cada vez mais restrita.