Diferença entre E&O e D&O

Quais são as diferenças entre o seguro D&O e o seguro E&O? Essa é uma das dúvidas mais comuns para aqueles que trabalham com os seguros de responsabilidade.

Primeiro é preciso entender o que é D&O. A sigla se refere ao termo em inglês “directors and officers”. Em português é chamado de RC Administradores e ampara os administradores, conselheiros bem como os demais gestores de uma empresa em virtude de reclamações por atos cometidos durante a gestão da empresa.

Essa apólice é contratada pela empresa, chamada de tomadora no seguro D&O, em benefício dos seus gestores. Isto é, a empresa não é segurada na apólice nas coberturas básicas do seguro.

Já o E&O cuja sigla se refere ao termo inglês “errors and omissions”. No Brasil o seguro é o RC Profissional, que tem por objetivo amparar o segurado pelos danos causados em virtude da falha profissional.

Ele pode ser contratado por empresas prestadoras de serviços (empresas de engenharia, hospitais, escritórios de advocacia, etc) para proteção da própria empresa, bem como por pessoas físicas – profissionais liberais – que atuam de forma independente e não querem colocar em risco seu patrimônio pessoal.

Portanto o objeto da apólice é diferente, o seguro D&O é para reclamações de atos de gestão e o seguro E&O é para reclamações de falhas profissionais. Parece simples, no entanto na prática pode ocorrer dúvidas de qual apólice ampararia determinada situação.

Nesse vídeo dou exemplos reais de situações que podem causar essa confusão e como solucionar essa questão.

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7 erros no seguro de responsabilidade

Sabe qual a diferença entre RC Prestação de Serviços em Locais de Terceiros e Operações?

Acha que todos os acidentes de trabalho estão cobertos no RC Empregador?

Verifica se todas as suas apólices têm cobertura de lucros cessantes e danos morais?

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Como vender seguro de responsabilidade

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7 Erro no RC Profissional de Corretores

Muitos sinistros negados poderiam ser evitados se algumas lacunas de proteção fosse observadas no momento da contratação da apólice. Hoje vou explicar em detalhes como solucionar esses erros: 

  1. Sócio: metade das apólices de corretores não amparam as reclamações por falhas profissionais dos sócios. Cobrem os empregados, mas não cobrem os sócios. Esses terão de contratar advogados e pagar condenações com o patrimônio pessoal.
  2. Produtores: se os seus produtores cometerem uma falha e sua corretora for processada, você não poderá usar sua apólice, pois os erros dos produtores não estão amparados na sua apólice.
  3. Questionário: a contratação direta nos portais extinguiram o questionário preenchido pelo segurado, mas não extiguiram o seu risco de ser processado por omissão de informações na contratação.
  4. Multas: as multas aplicadas a você não estão cobertas na apólice, mas as multas que você causar aos seus clientes por uma falha profissional deveriam estar cobertas na sua apólice. Não são todas as seguradoras que oferecem automaticamente essa proteção.
  5. Relacionamento comercial: ignorar o relacionamento que você já tem com algumas seguradoras na hora de contratar a apólice da sua corretora.
  6. Atos criminosos de empregados: por mais que você conheça muito bem todos os seus colaboradores, ninguém está livre de uma situação dessas. Seu funcionpario com dificuldades financeiras resolve orientar o segurado a depositar o prêmio na conta dele e como você pode imaginar essa apólice nunca será emitida. E se acontecer um sinistro, quem vai pagar a indenização serpa você.
  7. Dano moral: muitas apólices excluem dano moral puro e se o seu sinistro for justamente esse, você ficará sem cobertura.

Na aula de hoje vou dar a SOLUÇÃO para todos esses erros e sua apólice irá de fato PROTEGER sua corretora.

ATIVE O ALARME do seu celular, será às 20h30 no Youtube.

Lembrando que a aula não fica gravada, inscreva-se no canal, ative as notificações e não deixe de participar enviando suas dúvidas e perguntas ao vivo.

Jornalista é condenado em mais de R$ 350mil por falha profissional

O jornalista André Rizek foi condenado a indenizar em R$ 50 mil um jogador por matéria feita por ele na Revista Placar. No texto ele citava uma suposta comercialização de drogas nas categorias de base e mencionou o nome de alguns atletas. Um deles, ex-atleta do SC Corinthians, venceu a ação. O jornalista foi condenado a indenizá-lo em R$ 50 mil pelos danos morais.

O Grupo Abril também fora condenado em conjunto com André, no entanto, com a falência do grupo, ele teve de arcar com 100% da condenação.
O valor da condenação corrigido foi de R$ 396 mil. Ele teve de pedir ajuda de amigos para pagar a condenação e liberar imóvel que havia sido penhorado.

Esse é um exemplo de sinistro de RC Profissional. Se ele tivesse uma apólice com as coberturas de calúnia, injúria e difamação, não sofreria esse prejuízo.

Assinatura falsa e o seguro de RCP Imobiliária

Exemplo de risco na atividade profissional de imobiliárias – daqueles de boa intenção o inferno está cheio.

Em uma imobiliária uma cliente estava buscando um apartamento para comprar, daria entrada no financiamento bancário e o que fosse necessário para realizar a compra. De repente o superintendente da Caixa Econômica entra em contato com a compradora pedindo mais documentos para análise de crédito para liberar a aquisição do imóvel, mas ela “não deu entrada em nenhum financiamento imobiliário”, questionou junto à Caixa Econômica. Eles mandaram a documentação que receberam e ela identificou que a assinatura dela foi falsificada e que alguém se passou por ela e deu entrada no financiamento. 

Ao entrar em contato com a imobiliária ela descobriu que um funcionário tinha feito isso e pediu para que se retratassem, fazer a retirada do pedido pois não o havia feito e que futuramente ela mesmo pediria esse financiamento. A imobiliária pediu para ela se retratar junto a Caixa Econômica “porque isso poderia prejudicar a imobiliária,” e não se retrataram. Depois de forma correta a cliente deu entrada no financiamento e processou a imobiliária. Ganhou a indenização pelos danos morais, por terem falsificado a assinatura. 

A imobiliária utilizou o argumento de que não tinha havia dano já que depois ela mesma entrou com o financiamento e comprado o apartamento. É claro que houve, é a falsificação da assinatura de alguém e isso não deve ser feito. Às vezes o funcionário está com tanta pró atividade que ele mesmo quer dar entrada no financiamento bancário para o comprador efetivar a compra com a imobiliária e isso pode causar um problema. É uma falha profissional que está coberta no seguro mesmo que caracterize a falsificação de documento – que é um crime – mas precisa ter a cobertura de ato desonesto ou doloso de empregado.

Corretor de seguros é acusado de improbidade

Um corretor de seguros está sendo acusado do crime de improbidade administrativa pelo suposto super faturamento na contratação de seguros sem licitação. Uma prefeitura estava contratando seguro para sua frota sem licitação, e os valores dos prêmios seriam 50% maiores que os praticados pelo mercado.

Isso é uma acusação, se houve de fato a prática de uma conduta criminosa descobriremos ao final do processo. Sendo uma acusação, o corretor poderia contratar um seguro que garantisse o reembolso dos honorários advocatícios para se defender? Para esse tipo de evento, isso seria possível?

Explico essa situação no vídeo abaixo:

Fonte: https://www.cqcs.com.br/noticia/corretor-de-seguros-comete-ato-de-improbidade-e-justica-bloqueia-seus-bens/?utm_source=whats&utm_medium=grupowhats&utm_campaign=bomdia