Curso de seguro RC Profissional para Advogado

Um dos profissionais liberais que mais contratam seguro de responsabilidade civil profissional são os advogados. Isso ocorre por alguns motivos.

Um deles é pelo acesso a informação das pessoas em geral. Hoje quando alguém perde uma ação e o advogado informa que o juiz não aceitou o pedido, ou o tribunal não “deu ganho de causa”, as pessoas nem sempre aceitam isso sem procurar a opinião de outro profissional. E mesmo que o advogado não tenha cometido nenhum erro, ele pode sofrer uma reclamação pelos “supostos prejuízos causados”.

Outra situação bem comum são as empresas para as quais eles prestam serviços jurídicos. Muitas delas estão começando a exigir esse tipo de apólice. Porque caso ocorra alguma falha que cause um dano a empresa, com a apólice ela tem a garantia que o advogado ou escritório de advocacia terá meios para indenizá-la.

Muitos procuram esse seguro porque sabem que uma condenação por falha profissional pode compromenter seu escritório, ou ainda, seu patrimônio pessoal. E que justamente por ser um profissional liberal ele deve se preocupar com seus bens e suas reservas, portanto uma apólice de RC Profissional é essencial para que exerça suas atividades com tranquilidade.

No Brasil existe mais de 1 milhão de advogados, e certamente nem 10% deles possui um seguro. Muitos gostariam de contar com essa proteção, mas não sabem onde procurar. O corretor deles conhece somente auto, vida, saúde e previdência, não sabem falar sobre RCP.

Se você é um desses corretores e quer aprender a vender seguro de responsabilidade civil profissional para advogado, esse curso vai te ensinar. Esse curso é totalmente online e dará todo suporte que você precica. Você terá acesso a aulas, modelo de apresentação, check list, modelo de pedido de cotação e emissão, guia passo a passo e inúmeros exemplos de sinistros reais.

Mesmo que você não saiba nada sobre o assunto, você será capaz de fazer uma boa visita já com a primeira aula que assistir “Como vender RC Profissional para advogado”.

É um curso prático, no qual eu resumo mais de 15 anos de experiência em aulas didáticas, com técnicas de sucesso para você vender e contratar do jeito certo.

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Advogada é condenada em R$50 mil por perda de uma chance

O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou advogada em R$50 mil pela perda de uma chance causada ao cliente que não teve seu recurso apreciado em ação indenizatória.

O autor sofreu grave acidente de trânsito, que lhe ocasionou a amputação da perna esquerda. Constituiu a advogada para ingressar com ação judicial contra o causador do acidente e teve seus pedidos parcialmente atendidos em primeira instância. O causador do acidente recorreu e conseguiu reduzir de R$300 mil para R$150 mil os danos morais. O recurso do autor não foi apreciado porque o protocolo ocorreu após o prazo.

Diante de tal situação, ingressou com ação judicial contra a advogada constituída sob a alegação de que esta não empregou a melhor técnica, diligência e zelo na prestação dos serviços advocatícios.

Em primeiro grau, fora julgada improcedente a ação. Já em segundo grau, a decisão fora reformada e condenou a advogada ao pagamento de R$50 mil sob o fundamento que a perda de prazo pode ter contribuído para o insucesso parcial dos valores pleiteados pelo autor, portanto caracterizada a perda de uma chance.

Esse acórdão nos chama a atenção pelo valor da condenação. Há alguns casos no judiciário sobre o tema, entretanto os valores de condenação por perda de uma chance variam entre R$10mil e R$20mil.

Considerando essa decisão, o risco patrimonial dos advogados pode aumentar, razão pela qual é indispensável se proteger com uma apólice de seguros de Responsabilidade Civil Profissional.

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Acórdão advogado 50mil

Advogado não é responsável pelos atos do colega substabelecido

Vamos começar traduzindo o “juridiquês” do título do post.

Primeiro vamos entender o que é o substabelecimento. Quando o advogado é contratado, ele recebe uma procuração de seu cliente. Essa procuração, na maioria das vezes, permite que o advogado “repasse” (substabeleça) seus poderes de representação a outro advogado, para que esse também possa atuar em nome do cliente.

Nesse caso, um advogado fora contratado e substabeleceu sua procuração a uma colega que passou a atuar diretamente na ação judicial, participando inclusive do acordo que encerrou  tal ação.

A advogada recebeu em sua conta bancária a totalidade dos valores referente ao acordo e não transferiu toda a parte que era devida ao cliente.

Diante da apropriação indébita dos valores, o cliente processou o advogado contratado que repassou a procuração e a advogada que se apropriou dos valores.

O Tribunal de Justiça do ES entendeu que havia responsabilidade do advogado contratado pela culpa in elegendo, uma vez que a advogada escolhida por ele atuou de forma imoral. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça, reformou tal decisão e entendeu que ele não poderia ser responsabilizado, pois no momento do substabelecimento ele desconhecia a inaptidão técnica ou moral de sua colega, portanto não agiu com culpa.

A condenação fora mantida somente contra a advogada que cometeu o ilícito.

A decisão final fora positiva para o advogado, entretanto ele teve custas recursais e possivelmente com honorários advocatícios (contratação de outro advogado para defendê-lo) até o STJ (em 3 instâncias). Com certeza houve gastos consideráveis para realizar sua defesa.

Ainda que ocorra uma absolvição, o profissional sofre prejuízo financeiro para se defender e é por isso que ele deve ter uma apólice de RC Profissional.

Esse seguro cobre indenizações por danos causados no exercício da profissão, bem como todos os custos de defesa.

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Acórdão na íntegra

 

Advogado é condenado em danos morais e materiais por inércia em execução de sentença

O Tribunal de Justiça de São Paulo reformou decisão de 1º instância que julgou extinta ação de indenização por falha na prestação de serviços jurídicos, e condenou os advogados em R$10 mil por danos morais e; danos materiais a serem calculados na fase de cumprimento da sentença.

Em 1º grau a decisão fora de extinção da ação sem julgamento do mérito, pois no entendimento daquele magistrado a prescrição para pretensão por danos causados nos serviços advocatícios é trienal.

No entanto, em grau de recurso, o TJ reformou a sentença, uma vez que, o prazo para pretensão de ressarcimento contra o advogado é decenal.

Em análise do mérito, ficou caracterizada a negligência dos advogados para promover a execução de sentença favorável ao cliente, o que culminou na prescrição e preclusão de tal direito.

É importante destacar dois pontos nesse acórdão: o primeiro deles é que a jurisprudência tem mantido a prescrição de 10 anos para pleito de ressarcimento contra os advogados, o que causa grande e longa exposição para esses profissionais. E o segundo, é que todos estão sujeitos a falhas no dia a dia, e que estas podem causar severo impacto no patrimônio pessoal.

Esse risco é facilmente reduzido com a contratação de uma apólice de seguros de RC Profissional.

Essa não é a única possibilidade de falha de um advogado, para conhecer as principais delas e quais os pontos se atentar na contratação do seguro, participe do Curso Responsabilidade Civil Profissional Advogados.

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Acórdão