Hospital e Laboratório são condenados a R$ 100mil de danos morais por erro em exame

Laboratório e hospital foram condenados solidariamente pelo Superior Tribunal de Justiça a indenizar uma mulher em R$100 mil por danos morais e ao ressarcimento do valores gastos com prótese cirúrgica, bem como novas despesas posteriores para substituição da prótese, em virtude de diagnóstico de tumor maligno equivocado.

Ela se submeteu a cirurgia para retirada da mama, devido a exame que constatou a presença de tumor. Em biópsia posterior a cirurgia, fora verificado que o nódulo não era maligno, o que configurou o equívoco na realização do procedimento.

Segundo entendimento do STJ, os laboratórios têm obrigação de resultado, ao contrário da atividade médica em geral, que possui obrigação de meio. Ou seja, os laboratórios têm obrigação de entregar o diagnóstico correto, sem margem para equívocos.

Além da obrigação de resultado, o laboratório, assim como os hospitais, possui responsabilidade objetiva (prevista no Código de Defesa do Consumidor), portanto devem ser reparados os danos morais e materiais advindos de erro de exames laboratoriais.  Também fora configurada a falha na prestação dos serviços por não recomendar a realização de novos exames para confirmar o resultado.

Com relação a conduta do médico patologista, também processado, este não fora condenado, pois sua responsabilidade é subjetiva e não fora comprovada negligência, imprudência ou imperícia na conduta dele. Entretanto, como a responsabilidade do laboratório e do hospital são objetivas, a mesma conduta, caracteriza o dever de indenizar, porque eles são responsáveis independente de culpa.

A exposição dos hospitais e laboratórios é de grandes proporções e ainda que exista controle de procedimentos para diminuir a ocorrência de erros, não é o suficiente para evitar o risco. Por isso, é fundamental a contratação de seguro para proteção de condenações decorrentes da responsabilidade civil profissional.

Conheça mais sobre o risco e como mitigá-lo com o Curso RC Profissional, RC Administradores e RC Geral de Hospitais.

Íntegra da decisão judicial.

Responsabilidade Civil do Empresário

Conheça alguns dos principais riscos de responsabilização civil para empresários, administradores e profissionais liberais em 15 minutos.

Entenda a responsabilização prevista no Código de Defesa do Consumidor, por que e quando ocorre a desconsideração da personalidade jurídica, responsabilidade por atos de prepostos e empregados.

Acórdãos com exemplos de: condenação civil por danos corporais de consumidor, desconsideração da personalidade jurídica e impacto aos bens do administrador e condenação do empregador decorrente de acidente do trabalho.

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D&O – Administradores respondem por homicídio culposo em virtude de acidente de trabalho de empregados

Os administradores de uma Usina mineira estão sendo processados criminalmente, pela morte de dois empregados rurais que estariam realizando o trabalho sem o uso dos equipamentos de segurança.

O assunto chegou ao Superior Tribunal de Justiça porque os executivos tentaram encerrar a ação na fase inicial, por meio de um Habeas Corpus (isso mesmo, aquele instrumento que pleiteia a liberdade também serve para solicitar o encerramento de uma ação ou inquérito quando há ausência de delito).

No entendimento do STJ, a falta do fornecimento dos equipamentos caracteriza a omissão dos administradores, portanto a culpabilidade em eventual homicídio culposo deve ser verificada por meio de ação penal.

Essa situação é uma prova que a responsabilidade do administrador não se restringe a executivos de grandes companhias, tampouco o objeto das investigações versa apenas sobre corrupção. Há inúmeros artigos de lei que imputam responsabilidade aos gestores, ora subjetiva ora objetiva.

Diante de tanta exposição é importantíssima a contratação de uma apólice D&O.

Para saber mais sobre os artigos de lei que atribuem responsabilidade ao administrador, veja o curso: Leis que responsabilizam os administradores

Acórdão HC STJ

 

 

Noções Básicas da Apólice a Base de Reclamação

Na apólice a base de reclamação, o período para reclamações acompanha o prazo prescricional legal?

Se após 5 anos de contratação ininterrupta, a apólice for cancelada por falta de pagamento de prêmio, há prazo complementar?

O segurado pode contratar o prazo suplementar no início da vigência da apólice?

Toda apólice a base de reclamação tem opção para contratar prazo suplementar?

Sabe todas essas respostas? Não!?

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  Programa do Curso

  1. Apólice a base de ocorrência 
  • Cobertura – regras
  • Linha do tempo – exemplo
  1. Apólice a base de reclamação
  • Cobertura – regras
  • Linha do tempo – exemplo
  1. Fato Gerador
  • Definição
  • Linha do tempo – exemplo
  1. Reclamação
  • Definição
  • Exemplos com diferentes situações de retroatividade, apólice vigente e prazo complementar.
  1. Retroatividade
  • Definição
  1. Prazo Complementar
  • Definição
  • Regras
  • Linha do tempo – exemplos
  • Hipóteses de perda do prazo complementar
  1. Prazo Suplementar
  • Definição
  • Regras
  • Período de contratação
  • Linha do tempo – exemplos​
  1. Notificação​
  • Definição

RCP – Aprenda a vender RCP para Advogados

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Perda de uma chance é extensão de cobertura?

Reclamações por falhas de advogados correspondentes estão amparadas na cobertura de subcontratados?

Somente os advogados contratados sob regime CLT são considerados segurados na apólice do escritório?

E se o estagiário arquivar uma citação? Há exclusão para falha de estagiário?

Sabe todas essas respostas? Não!?

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Programa do Curso

Vídeo Aula 1

  1. O que é E&O
  • Objeto do seguro
  1. Por que contratar 
  • Exemplos de falhas profissionais
  • Preclusão
  • Prescrição
  • Peças Apócrifas
  • Revelia
  • Recursos Intempestivos
  • Recursos Desertos
  • Consultorias Equivocadas
  • Falhas no subestabelecimento de outro advogado
  1. Riscos Cobertos
  • Responsabilidade Civil Profissional
  • Quem define a Responsabilidade Civil Profissional?
  • Decisão judicial transitada em julgado
  • Decisão em procedimento arbitral
  • Procedimento administrativo
  • Acordo autorizado pela Segurado
  • Perda de uma chance
  • Custos de Defesa
  1. Segurado
  • Escritório (Pessoa Jurídica)
  • Pontos de atenção à definição padrão de Segurado no RCP
  • Advogados associados e consultores
  • Advogado Correspondente
  1. Territorialidade
  • Padrão comercializado
  • Pontos de atenção

Vídeo Aula 2​

  1. Seguro para atender exigência contratual
  • ​Como o contratante preserva seus direitos (quais documentos solicitar)
  • Como contratar a apólice (quais informações devem ser enfatizadas para a seguradora)
  1. Exclusões
  • ​Quais exclusões restringem cobertura
  • Obrigações contratuais
  1. Qual limite contratar
  • ​O risco é de frequência ou severidade, ou ambos?
  • Quais elementos levar em consideração para determinar o limite de indenização da apólice
  1. Franquia
  • Diferença entre franquia e participação obrigatória
  • Como avaliar a franquia mínima ideal e ponderar custo x participação obrigatória
  1. Questionário
  • ​Qual o impacto das perguntas na precificação do risco e franquia
  • A importância do correto prenchimento

D&O – tudo sobre o segurado

É necessário nomear os executivos na apólice?

E quando há substituição de diretor estatutário, é necessário realizar endosso?

Quando há reclamação contra vários segurados e não há limite na apólice para indenizar todos eles, qual o critério para liquidação de sinistro?

Há prioridade de acordo com o cargo?

O segurado deve comprovar o vínculo com a empresa no período do fato gerador ou no momento da Reclamação?

Sabe todas essas respostas? Não?!

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Programa do Curso

  1. Definição de Segurado 
  • Cargos
  • Temporalidade
  • Relação de pessoas amparadas pelo seguro
  • Principais dúvidas
  1. Sinistro
  • Como o segurado comprova sua condição de beneficiário da apólice
  • Critério de liquidação no caso de limite insuficiente para vários segurados
  • Sugestão para diminuir conflitos
  1. Sócio
  • É segurado na apólice de D&O?
  • Exemplos práticos para esclarecer essa dúvida
  1. Empresa
  • A empresa (tomadora) é segurada na apólice de D&O?
  1. Segurados por extensão de cobertura
  • Hipóteses de ampliação de direitos de pessoa segurada por extensão de cobertura
  • Pessoas que são consideradas seguradas por meio de extensão de cobertura

D&O – TJ mantém negativa de cobertura para corrupção

Em recente decisão judicial, os Desembargadores do TJ/RJ negaram provimento a apelação de administrador que teve seu pedido de indenização no seguro D&O negado pela seguradora.

O primeiro elemento lógico adotado no acórdão observa que a cobertura securitária é destinada à atividade empresarial e que, segundo o ordenamento jurídico, toda atividade deve ter objeto lícito, forma prescrita e não defesa em lei. E que o apelante (executivo que teve o sinistro negado) foi denunciado pelo Ministério Público pela prática de diversos crimes, os quais não guardam relação com a atividade empresarial da tomadora, tampouco podem ser considerados sinistro em uma apólice de seguros.

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No trecho abaixo da decisão, os magistrados concluem que mesmo sob investigação das autoridades competentes, ou seja, sem trânsito em julgado da decisão, o objeto da reclamação não guarda relação com as atividades empresariais da empresa tomadora do seguro.

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Conforme esse entendimento, diante de evidente ilicitude do administrador, a seguradora não teria de adiantar os custos de defesa até trânsito em julgado de decisão de ato doloso. A conduta criminosa objeto de investigação de autoridades competentes não tem relação direta com a atividade da tomadora e não estaria amparada pelo seguro D&O.

Em outra parte do acórdão, os desembargadores transcreveram o entendimento do Tribunal de Contas da União, quando este órgão examinou a validade da contratação do seguro D&O por executivos de empresas públicas.

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A conclusão é que o seguro não pode ser instrumento de proteção para prática de condutas contrárias a lei, portanto a seguradora não tem obrigação de ressarcir os prejuízos sofridos em virtude desses ilícitos.

Recomendo a leitura na íntegra do acórdão disponível no link abaixo. Decisão importante para o mercado de seguros, deve ser do conhecimento de todos que trabalha com o produto D&O.

Acórdão STJ